sexta-feira, 31 de agosto de 2007

CÉLULAS. SER E FAZER DISCÍPULO - 6 - AS MARCAS DO VERDADEIRO DISCÍPULO II

Lição 06 – SER E FAZER DISCÍPULO – AS MARCAS DO VERDADEIRO DISCÍPULO - II
Estudos Baseados Apostila Fundamentos. Revisado e Escrito por Edíner J. Bastos.

Texto Básico. João 15. 7-17

Quebra-gelo. Escolha uma pessoa da célula que já conheça os outros participantes. Peça-a que fique de costas para o grupo. De sinal para que alguém chame pelo nome a pessoa que está de costas. Pergunte então: quem a chamou? De quem é essa voz. Repita essa atividade com outros participantes da célula. Por que é possível identificar uma pessoa conhecida pela voz? A voz é uma marca e uma característica das pessoas. Podemos conhecer quem verdadeiramente é um discípulo de Jesus através das marcas e características que ele reúne em sua vida.

Introdução. Jesus Cristo fez discípulos e ordenou fazer discípulos. Discípulo não é qualquer coisa, disforme e genérica. Não posso afirmar em relação a uma pessoa qualquer, só porque ela crê em Jesus, que ela é “discípulo”. O discípulo de Jesus Cristo reúne cinco características essenciais. Foi o próprio Senhor Jesus que relacionou estas características, que são as marcas de um verdadeiro discípulo. Já tivemos a oportunidade de aprender as duas primeiras: 1) Amar a Jesus mais que a mim mesmo, outras pessoas e coisas; 2) Renunciar a tudo por amor a Jesus, o que significa negar a mim mesmo, tomar a cruz e seguir o Senhor. Apenas estas, porém, não fazem de alguém um discípulo. Precisa das outras três que aprenderemos hoje.

AS MARCAS DO VERDADEIRO DISCÍPULO - II

3) Obediência à Palavra de Deus.
“Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos” João 8.31.

Permanecer na Palavra do Senhor Jesus não é apenas conhecer Suas palavras e acreditar; ou achar bonitos e maravilhosos os Seus ensinamentos. Significa ouvir e obedecer. Precisamos reconhecer a autoridade de Sua palavra e praticar. Jesus disse que conhecerá naquele dia, quando vier, não são os que ouviram a palavra, mas os que ouviram e puseram em prática. Esse é o homem prudente que, ao construir, cavou profunda vala e lançou o alicerce de sua casa sobre a rocha. Essa casa permaneceu e ele foi bem aventurado com a salvação. Jesus disse que entrará no Reino dos Céus aquele que faz a vontade do Pai que está nos Céus, não aquele que somente diz: “Senhor, Senhor”. Leia Mateus 7.21-27 e Lucas 6.46-49 (Faça com a célula uma leitura cuidadosa desses textos).

4) Amar como Ele amou.
“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” João 13.34,35.

Jesus ensinou que o amor não é uma questão de sentimento, mas de obediência. A Bíblia nos fala sobre o amor de Deus, sobre o amor do Filho de Deus e sobre amor do Espírito Santo (João 3.16; 2Coríntios 5.14 e 1Coríntios 15.30). Amar o nosso próximo como a nós mesmos ficou pequeno diante do que Jesus realizou e devemos seguir os Seus passos. Devemos amar uns aos outros como Jesus nos amou. O amor que Jesus nos ordena amar é o “amor agape”, que é o amor verdadeiro, que não espera retorno. É o amor de negar a si mesmo. São as atitudes de amar, que é fazer o bem. Esse amor é verdadeiro porque Ele nos amou primeiro. Sou discípulo porque amo. Eu amo porque sou discípulo.

“Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte. Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” 1João 3.14-19.
“No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor. Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro. Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão” 1João 4.18-21.

5) Multiplicar a vida de Jesus.
“Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer... Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos... Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda” (João 15.5, 8, 16).

Dar muito fruto significa reproduzir a vida de Jesus, primeiramente em mim mesmo, depois em outras pessoas. Dar muito fruto é ganhar vidas e fazer discípulos para o Senhor Jesus. Não se trata aqui do Fruto do Espírito, conforme está escrito em Gálatas 5.22: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança”. Este é o fruto do Espírito Santo na vida do discípulo. Entretanto, o fruto do discípulo são outros discípulos. A ordem de Jesus aos discípulos é: “Ide e fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28.19).
O estar ligado a Jesus, como a vara à videira, não tem como finalidade, apenas, gerar discípulos, mas ter a vida de Jesus em nós. É estarmos debaixo do governo de Jesus; isto irá nos garantir permanecer em Jesus, a Sua palavra permanecer em nós, darmos muito fruto e o fruto permanecer. Frutificar é o resultado de estarmos ligados na videira. A vida de Jesus está em nós para O obedecer, O servir e estarmos envolvidos profundamente com Ele.

Conclusão. A fim de sermos verdadeiramente discípulos de Jesus precisamos reunir estas cinco caracteristicas: Amar a Jesus mais do que tudo; Renunciar tudo, tomar a cruz e segui-Lo; Obedecer a Sua palavra; Amar uns aos outros como Ele nos amou; Multiplicar a vida de Jesus nos frutos que produzimos que são os discípulos.

Aplicação. Queira tornar-se um verdadeiro discípulo de Jesus. Isto é uma questão de sermos chamados por ele e O obedecermos. Um verdadeiro discípulo não é um ser sem face, sem nome e sem características. A fim de ser reconhecido como um verdadeiro discípulo eu preciso reunir estas cinco características, conforme aprendemos nesta lição.

Oração. Em oração apresente diante do Senhor seu coração em verdadeiro amor e consagração a fim de você seja verdadeiramente um discípulo. Peça com fé e humildade essas cinco características do discípulo de Jesus Cristo.

CÉLULAS. SER E FAZER DISCÍPULO - 5 - AS MARCAS DO VERDADEIRO DISCÍPULO I

Lição 05 – SER E FAZER DISCÍPULO – AS MARCAS DO VERDADEIRO DISCÍPULO - I
Estudos Baseados Apostila Fundamentos. Revisado e Escrito por Edíner J. Bastos.
Texto Básico. Lucas 14.25-35

Quebra-gelo. Comece a célula dizendo que vamos fazer uma brincadeira de reconhecimento. Pergunte para as pessoas o nome dos objetos e das outras pessoas presentes no lugar. Depois descreva características de objetos e peça as pessoas para responderem o que é. Por exemplo: tem quatro pés e serve para sentar (cadeira); pendura-se na parede e são preciosas obras de arte (quadro, pintura); é grande, tem muitas poltronas e leva as pessoas de uma cidade para outra (ônibus), anda sobre trilhos (trem), voa (avião). Tudo conhecemos por suas características, seja pela visualização, seja pela descrição, seja pelo tato, olfato, audição e paladar. Através dos orgãos dos sentidos, da inteligência e do conhecimento temos contato com o mundo ao redor de nós e, pelas características de cada coisa, damos nome e valor.

Introdução. Jesus Cristo fez discípulos e ordenou fazer discípulos. Discípulo não é qualquer coisa, disforme e genérica. Não posso afirmar em relação a uma pessoa qualquer, só porque ela crê em Jesus, que ela é “discípulo”. O discípulo de Jesus Cristo reúne cinco características essenciais. Foi o próprio Senhor Jesus que relacionou estas características, que são as marcas de um verdadeiro discípulo.

AS MARCAS DO VERDADEIRO DISCÍPULO – I

1) Amar a Jesus sobre todas as coisas.
“Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” Lucas 14.26.

A palavra “aborrecer” é amar menos. Jesus não disse que devemos deixar de amar, mas amar a Ele mais. Jesus não admite o segundo lugar. Em uma situação de prova e de escolha não haverá dúvida; sabemos o que fazer; não podemos negar Jesus colocando outras pessoas ou coisas em primeiro lugar. Ainda que seja “eu mesmo”, isto é, minha própria vida, ou um familiar e sua vida. Se não amarmos Jesus acima de todas as coisas não podemos ser Seus discípulos. Nada se compara, nada é parecido, nada é maior, nada amamos mais que Jesus.

2) Renunciar a tudo quanto tem.
“Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo” Lucas 14.33.

O brilho, o valor e a importância que Jesus assume em nossas vidas após encontrá-Lo torna-se tão grande que todas as outras coisas perdem seu valor e brilho. Jesus disse que o Reino de Deus é como o comeciante que busca boas pérolas. Quando ele encontra a pérola que procurava, todos os seus bens e sua própria vida perde o valor. Ele vende tudo o que possuia e adquire a desejada pérola. Jesus é por demais precioso; diante dele tudo perde o valor. Renunciamos tudo, e mesmo nossa vida, por amor de Jesus.
O exemplo dos discípulos de Jesus foi deixar tudo e segui-Lo. Semelhantemente, tudo entregamos e renunciamos por Jesus: casa, família, bens, dinheiro, projetos, idéias, tempo, o governo de nossas vidas e tudo o mais.
Os discípulos passavam todo o tempo com o Senhor, por isso viam as Suas maravilhas e poder, aprendiam com Suas palavras e eram discipulados.

“E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará” Marcos 8.34,35.

O discípulo de Jesus é aquele que nega a si mesmo, toma a cruz e segue seu Senhor. Fala-se muito de auto-estima e valor humano. Nada disso é real se não houver a compreensão diante de Deus da importância da vida eterna e da salvação. Todo o valor do ser humano está no sacrifício de Cristo na cruz do calvário e no preço pago a fim de nos resgatar do pecado e nos salvar. O que está em questão na cruz são os valores eternos, não terrenos. Nesta terra, nem nossa vida, nem bens, nem pessoas, tem qualquer importância. Tudo renunciamos por amor de Jesus, tomamos nossa cruz e O seguimos.

Conclusão. Eis aqui as duas primeiras marcas de um verdadeiro discípulo. Estas apenas não nos tornam, ainda, discípulos de Jesus. Existem outras três que precisamos reunir em nossas vidas. Por ora, vamos buscar estas de todo o nosso coração: amar o Senhor Jesus acima de tudo e, por Ele, renunciar a todas as coisas, até a própria vida.

Aplicação. Ao ouvir o chamado de Jesus, por amor a Ele, renuncie a todas as outras coisas, passe a segui-Lo. Jesus o chama para ser Seu discípulo.

Oração. Em oração apresente diante do Senhor seu coração em verdadeiro amor e consagração.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

DISCÍPULO SEMELHANTE AO MESTRE

DISCÍPULO SEMELHANTE AO MESTRE.

“Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos? Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se. O que vos digo em trevas dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido pregai-o sobre os telhados.” Mateus 10.24-27

O DISCÍPULO tem como sonho principal ser como o seu mestre, ele deseja ser igual a Ele, semelhante a Jesus.

O discipulado é a estratégia de Deus, o meio para ordenar as nossas vidas para que cada discípulo seja em tudo semelhante a Jesus (1Pe 1.15-16). “Pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo”.

A partir do novo nascimento Deus começou uma obra em e não podemos interromper essa obra de Deus em nossas vidas nós (Fp 1.6). “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus”.

A raiz da palavra discipulado – discípulo = disciplina, ensino, aprendizado, mudança e ordem de nossos valores e conduta.

Ser discípulo é estar sujeito a grandes mudanças, ser discípulo é deixar Deus interferir até mesmo nos nossos sonhos.

O discipulado não se limita a uma reunião durante a semana, isso faz parte do processo, mas o verdadeiro discipulado nos leva a uma vida de compromisso, relacionamento constante, contínuo e profundo com Deus e com os outros.

Dois grandes impactos que recebemos ao chegar no Reino de Deus:
1. AMOR 2. SANTIDADE

Ser discípulo é reagir sem esperar nada em troca.

SER DISCÍPULO É VIVER EM COMUNHÃO ÍNTIMA COM JESUS:

Não somos adeptos a uma religião, nós fomos chamados para vivermos em intima comunhão com JESUS. 1Co 1.9. "Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor". Deus me chamou para viver em comunhão! Essa deve ser a prioridade de todo o discípulo!

A VISÃO DA IGREJA DEVE SER JESUS:
Muito se fala sobre qual deve ser o tema. Discipulado, adoração, o que deve ficar bem claro para nós, é que tudo o que nós fazemos deve apontar apara a pessoa de JESUS. Nossa visão é JESUS.

ADORAÇÃO = Adoração é tudo aquilo que promove a Glória de Deus.

1Co 10.31 “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”.

Mt 5.16 “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.

Todo ensino, prática, adoração que não exalta e aponta para JESUS é doutrina de demônios!
A Igreja precisa aprender ouvir a JESUS – Mt 17.5-8 – Eu preciso aprender a ouvir.
"E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus".

Nossa visão é CRISTO – não podemos ter concorrência – só CRISTO!

Quem tem a visão de Cristo não fica confuso – É Iluminado! Sl 34.4,5: “Busquei ao SENHOR, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores. Olharam para ele, e foram iluminados; e os seus rostos não ficarão confundidos". Quem fica confuso não está olhando para JESUS.

QUEM TEM A VISÃO CERTA?

Quem tem a visão de Cristo tem a visão de Deus – João 14.8-10:
“Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras”.

O PAI FOI BEM REPRESENTADO:

Hb 1.1-3 – “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas...”

Cl 1.15 – “Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”.

A Igreja perde muito quando não tem a visão de Cristo – temos que ouvir o filho!

JESUS É O CENTRO DA BÍBLIA = O Verbo Eterno. Ninguém se compara a Jesus. Ele foi perfeito em toda a sua vida e ministério – 1Pe 2.22 “O qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca”.

Toda a Bíblia foi preparada para Ele!

Lucas 24.25-27 (o discípulos em Emaús) = “Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”.

Atos 10.40-43 = “A este ressuscitou Deus no terceiro dia e concedeu que fosse manifesto, não a todo o povo, mas às testemunhas que foram anteriormente escolhidas por Deus, isto é, a nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressurgiu dentre os mortos; e nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é quem foi constituído por Deus Juiz de vivos e de mortos. Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados”.

Fomos chamados para conhecer a Jesus e não uma religião ou um método, sistema, visão...
OSÉIAS 6.3 = “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR”.

A NOSSA MAIOR MOTIVAÇÃO DEVE SER: CONHECER A JESUS.

O NOSSO MAIOR ALVO: FAZER A VONTADE DE JESUS E ENSINAR OS DISCÍPULOS A FAZER TUDO O QUE ELE ORDENOU.

HEBREUS 1.5-6. "Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho? 6 E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem"

A NOSSA MAIOR ALEGRIA: ADORAR O SENHOR JESUS E ALEGRAR O SEU CORAÇÃO COM FILHOS SEMELHANTES A ELE QUE GERAMOS PARA O PAI.

VOCÊ QUER SER ASSIM: UM DISCÍPULO DE JESUS, SEMELHANTE A ELE?

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

CÉLULAS. SER E FAZER DISCIPULO - 4 - QUANDO NOS TORNAMOS VERDADEIROS DISCÍPULOS

Lição 04 – SER E FAZER DISCÍPULO – QUANDO NOS TORNAMOS VERDADEIROS DISCÍPULOS.
Estudos Baseados Apostila Fundamentos. Revisado e Escrito por Edíner J. Bastos.

Texto Básico. João 8.31.


Quebra-gelo. O que você conhece sobre pedras preciosas, ouro e jóias? Existe um processo de lapidação da pedra e refino do ouro... o projeto de uma jóia – um anel por exemplo – até tornar-se em um precioso ornamento. O que é uma bijouteria? São feitas de resina plástica e metais baratos. Existe jóia verdadeira e bijouteria verdadeira. Mas uma bijouteria, embora seja verdadeira, se quiserem que se passe por jóia será falsa. Vamos aplicar: o homem natural como homem natural, que ama o mundo e tem prazer nos desejos da carne é verdadeiro como homem natural, está perdido, morto espiritualmente e sem Deus. Se, portanto, ele quiser passar-se por um discípulo de Jesus Cristo será achado como falso. Assim como uma jóia de ouro e pedra preciosa necessita ser verdadeira no que é, um discípulo também precisa ser verdadeiro, em essência e em prática.

Introdução. Nós, seres humanos, caídos e devido ao pecado herdamos uma natureza rebelde e obstinada. Viemos a este mundo como pecadores e, devido a isto, mortos espiritualmente. A fim de nos tornarmos seguidores e discípulos de Jesus precisamos, por meio do arrependimento, da fé e do novo nascimento, nos converter a Ele. Entrar pela porta estreita e trilhar o caminho da cruz é o objetivo de cada discípulo de Jesus. A chamada ao discipulado é o ponto de partida tudo. Ele nos chama e nós obedecemos. Nos tornamos verdadeiramente seus discipulos quando O seguimos e obedecemos, não, simplesmente, quando cremos.

Quando nos tornamos verdadeiros discípulos.

1) Obediência ao Chamado. Cada um dos discípulos que o Senhor Jesus chamou estavam ocupados em algum trabalho. Quando ouviram a Sua voz deixaram tudo e O seguiram.
“E Jesus, andando ao longo do mar da Galiléia, viu dois irmãos - Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, os quais lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Eles, pois, deixando imediatamente as redes, o seguiram. E, passando mais adiante, viu outros dois irmãos -Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, no barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e os chamou. Estes, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no”. Mateus 4.18-22.
“E, depois disto, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. E ele, deixando tudo, levantou-se e o seguiu”. Lucas 5.27, 28.
Parece loucura, mas eles deixaram tudo e seguiram Jesus. Era evidente que ouviram o “segue-me” como uma ordem e reconheceram a Sua autoridade como Senhor.

2) Eles se tornaram discípulos. Quando aqueles homens deixaram tudo, seguiram Jesus e obedeceram as palavras de Jesus eles se tornaram Seus discípulos. Nós nos tornamos Seus discípulos quando aceitamos o Seu chamado de maneira incondicional e passamos a obedecer Sua Palavra. Nossa submissão à Sua palavra é a demonstração de maneira prática em nossas vidas que somos Seus discípulos. Não basta dizer que cremos, devemos obedecer.

Conclusão. Jesus identifica e conhece quem verdadeiramente é Seu discípulo. Ele não se impressiona com palavras e orações. Uma bijouteria tem seu brilho e beleza, mas é de plástico e material barato; não é uma joía de ouro e pedra preciosa. A essência da pessoa que a faz um verdadeiro discípulo de Jesus é o atender ao Seu chamado e obedecer.

Aplicação. A fim de sermos verdadeiros discípulos de Jesus devemos deixar de ser um crente, ou um cristão, à nossa maneira para atendermos ao Seu chamado e obedecermos a Sua Palavra, que é uma ordem para nós. Jamais seremos discípulos sem a obediência.

Oração. A sua oração hoje deve ser a entrega de sua vida no altar de Deus, seguir e obedecer Jesus incondicionalmente.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

A VIGILÂNCIA

A VIGILÂNCIA – Lucas 12.35-48

Jesus diz que devemos estar em trabalho e vigilância. "cingidos os nossos lombos e acesas as nossas candeias".
Existe algo durante a espera do Senhor e da Salvação.
A Salvação tem 3 tempos:
Salvo – em salvação – para salvação.
Jamais podemos esquecer, porém, que a salvação não é nada humana, como se fosse algo que o homem pudesse mentalizar, ou seja, um simples assentimento (concordância) mental.
A salvação é sobrenatural. Foi mediante a obra de Cristo Jesus na Cruz do Calvário e o Sangue derramado.
Olhamos para Cristo crucificado e vemos a grande ação de Deus para a nossa Salvação.
Façamos o seguinte trocadilho, que é verdadeiro:
SALVAÇÃO É AÇÃO. NÃO É OMISSÃO. É MISSÃO.
É algo realizado e é a espera; mas não é espera de quem só espera; mas de quem faz. De quem não tem tempo para inutilidades. Até o descanso e o lazer do servo (discípulo) tem utilidade.
A Palavra de Deus diz que o Senhor virá. Devemos estar atentos. Isto significa sermos achados pelo Senhor vigiando a fim de não sermos roubados. Devemos estar apercebidos.

Para quem o Senhor está dizendo isto: Pedro fez esta pergunta. Muitas vezes queremos direcionar a Palavra para outro.
O Senhor Jesus respondeu: “Quem é o mordomo fiel e prudente?”. Esta a Palavra é dirigida, não a todos, não a quem ouve a Palavra como apenas ouvinte. A Palavra é dirigida a poucos, e quero crer que temos aqui esses poucos, esses remanescentes: os mordonos fiéis e prudentes.

O trabalho que realizamos nesta terra, hoje, é apenas uma pequena amostra e uma prova para saber a quem (quais) o Senhor poderá confiar todos os Seus bens.

Jesus contou a parábola dos talentos. Ele disse: semelhante a isto é o Reino de Deus. Quais servos estarão aptos para o gozo eterno e para governar sobre o Reino futuro do Senhor, cuja porta é uma pérola.

Lucas 12.43,44. Bem aventurados os servos fiéis. Precisamos entendes e buscar do Senhor a restauração dos princípios que foram rasgados por essat atual geração. Ser servo, ser filho e ser discípulo está relacionado a ouvir, guardar e obedecer a Palavra de Deus. O princípio de autoridade que foi quebrado e rasgado precisa ser resgatado pelos servos fiéis e prudentes, que o Senhor colocou sobre os seus servos para lhes dar a seu tempo o alimento.

Satanás tem doutrinado essa geração por meio de uma ferramenta educadora que ele colocou dentro de cada casa, inclusive dos servos. Satanás tem ensinado como os filhos devem tratar os pais, como a esposo e o esposa devem se tratar um ao outro, como um (a) jovem solteiro (a) deve se portar com o sexo oposto, a fornicação, o adulterio, a violência, a imoralidade, o escarnecimento e a profanação de tudo o que é sagrado. A televisão tem ensinado e propagado as heresias e as falsas doutrinas. Os falsos profetas estão nela envergonhando e barateando o Santo Evangelho do Senhor Jesus. Vamos vigiar e estar atentos.

Lucas 12.45,46. Os servos inféis, embora estejam na igreja e supostamente servindo a Deus, mas são infiéis, terão a parte deles como os demais infiéis do mundo.

Esta geração tem recebido muito do Senhor em termos de recursos, disponibilidades e possíbilidades. Temos bíblias, computadores, transporte rápido e facilidades enormes. Muitas coisas que os antigos apóstolos e servos de Deus do passado nao tiveram. Muito será pedido desta geração.

Entregue-se, portanto, hoje, como servo fiel e prudente que serve e alimenta os demais servos. Que serve na célula, no grupo de doze, ganhando e consolidando vidas e famílias.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

CÉLULAS. SER E FAZER DISCÍPULOS - 03 - A CHAMADA AO DISCIPULADO

Lição 03 – SER E FAZER DISCÍPULO – A CHAMADA AO DISCIPULADO.
Estudos Baseados Apostila Fundamentos. Revisado e Escrito por Edíner J. Bastos.

Texto Básico. Marcos 8.34-38.

Quebra-gelo. Vamos organizar uma empresa; melhor, uma grande fábrica. Temos muito recurso financeiro. Já montamos a fábrica. Uma empreiteira contruiu os galpões, uma fornecedora montou os equipamentos de produção, a matéria prima está nos depósitos. Está tudo pronto para a fábrica funcionar. Toda a parte física está montada. O que precisa agora? O mais importante! Recrutar os empregados. Esses são os operários que farão tudo funcionar. Como se dá o recrutamento e quais as considerações feitas e quais qualificações exigidas? Curriculos... seleção... contratação... Definem-se, então, horário de trabalho, setor, função e salário. (Deixe as pessoas participarem e falarem o que pensam).

Introdução. Em Mateus 20.1,2 Jesus diz: “Porque o o Reino dos Céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha. E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha”. Jesus tem uma grande obra e uma grande colheita a realizar na terra. A semeadura é a pregação da Palavra de Deus, que tem sido pregada desde os antigos profetas do Velho Testamento, João Batista pregou, Jesus anunciou que é chegado o Reino de Deus, os que ouviram e foram salvos confirmaram a Palavra; a Palavra foi anunciada pelos apóstolos e discípulos que os sucederam; tem sido anunciada pela Palavra Escrita e é confirmada por nós, hoje, os que cremos. Isto está dito em Hebreus 1.1,2 e 2.1-3. Deus nos chama e nos recruta para Sua Obra.

A CHAMADA AO DISCIPULADO

1) A chamada ao discipulado é uma chamada à vida do próprio Senhor Jesus Cristo em nós. O Evangelho do Reino de Deus provoca uma mudança verdadeira, profunda e radical em nossas vidas. Há uma diferença absoluta entre um discípulo de Jesus e uma pessoa natural. Todos haverão de perceber o que nos distingue; como diz em Malaquias 3.18: "Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que o não serve".

2) Se alguém pretende ser salvo, ou se diz convertido, e não é um discípulo, não encontra essa base nas escrituras. Todo salvo é um discípulo; ninguém é salvo sem ser discípulo. O termo “Discípulo” é o mais correto e é o que foi escolhido por Jesus para ser aplicado àqueles que pertencem e vivem segundo o Reino de Deus.

3) Quando Jesus chamou aqueles homens, que foram Seus discípulos, chamou-os, primeiramente, para estarem com Ele. Alguns que passaram quiseram ter um grau de amizade, porém, sem compromisso total. Jesus disse que não poderia ser assim: “E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o Reino de Deus” (Lucas 9.62).

Conclusão. Quando somos chamados por Jesus, nosso primeiro contato com Ele é como Senhor e Deus. Não haverá discipulado se não percebermos o Senhorio de Cristo. Muitos querem conhecê-Lo, primeiramente, como Salvador ou amigo. O “amigo”, ou o “Salvador”, fala-nos de um oferecimento. O termo “Senhor” fala-nos de uma ordem. O oferecimento é opcional, ao passo que a ordem é compulsória. A ordem é “segue-me”. Diante dessa ordem existem apenas duas reações possíveis: obedecer e estar apto para o Reino de Deus; desobedecer e ser reprovado para o Reino de Deus. A falta hoje de um verdadeiro discipulado é porque muitos ouviram que Jesus quer ser o Salvador e o amigo das pessoas. Isso criou um evangelho “capenga” de gente que se diz crente, mas não obedece, porque não conheceram Jesus como Senhor, primeiramente. A verdade é: O conhecemos inicialmente como Senhor, a seguir o conhecemos como Salvador e Amigo. Essa é a seqüência correta do discipulado e da salvação.

Aplicação. O Senhor Jesus tem nos chamado para a Sua obra. Devemos conhecê-Lo como Senhor e Rei de nossas vidas; a seguir o conheceremos como nosso Salvador e Amigo pessoal. “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda”. João 15.13-16.

Oração. Que Deus nos dê a graça que conhecê-Lo como Senhor e jamais desobedecê-Lo.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

OBEDIÊNCIA A TODA PROVA

OBEDIÊNCIA A TODA PROVA – Jeremias 35. 1-19.

Obediência é um dos temas mais fortes de toda a Bíblia Sagrada. É a atitude que Deus mais espera encontrar no ser humano, no entanto, é a mais difícil deste prestar a Deus. Obediência é o ato de obedecer; diz respeito à sujeição e a submissão. Três palavras retratam o oposto de obediência: Obstinação, rebeldia e desobediência.

Numa família, para um bom relacionamento entre os pais e os filhos, o que se espera dos filhos é obediência. Sempre digo aos meus filhos, no dia dos pais, ou no meu aniversário, que o presente que mais quero é a obediência. Graças a Deus que este presente não tem faltado.

Toda a tragédia humana começou com um ato de desobediência. O primeiro casal, nossos pais, Adão e Eva, dos quais herdamos nossa natureza, não se submeteram a uma ordem de Deus. Ler Gênesis 2.16,17; 3.1-6; Romanos 5.19. Herdamos, por causa disso, uma natureza desobediente e, portanto, obedecer é algo muito difícil. Somente alguém que jamais tenha desobedecido pode trazer redenção. Este alguém é Jesus.

Queremos falar hoje sobre um tremendo exemplo de obediência dos filhos para com o seu pai. São os filhos de Jonadabe. Deus chama o profeta Jeremias e manda-o aplicar um teste a eles. Ler Jeremias 35.1-10.

Por causa de uma ordem que seu Pai lhes deu eles não bebiam vinho e se abstiveram de toda ostentação e luxo; essas coisas haviam se tornado uma cilada para o povo de Judá.

Eles foram levados para a Casa do Senhor, diante dos nobres de Jerusalém, e o próprio profeta disse: “Bebei vinho”. Que prova! Mas eles disseram: “não”.

Pouco sabemos sobre os recabitas e os filhos de Jonadabe. Mas Deus nos ensina através deles a importância da obediência. Vamos ver passo a passo.

1) Jeremias recebe da Palavra do Senhor a ordem de trazer os descendentes de Jonadabe à Casa do Senhor e lhe desse vinho para beber.

2) Jeremias levou todos os homens da casa dos recabitas a um ambiente santo e consagrado no templo do Senhor, junto à câmara dos príncipes, sobre a câmara do guarda que cuidava das vestimentas sacerdotais.

3) Jeremias os serviu de vinho. Ao que disseram:

“Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos ordenou, dizendo: Nunca jamais bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos; Não edificareis casa, nem semeareis semente, nem plantareis vinha, nem a possuireis; mas habitareis em tendas todos os vossos dias, para que vivais muitos dias sobre a face da terra, em que vós andais peregrinando. Obedecemos, pois, à voz de Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo quanto nos ordenou; de maneira que não bebemos vinho em todos os nossos dias, nem nós, nem nossas mulheres, nem nossos filhos, nem nossas filhas; Nem edificamos casas para nossa habitação; nem temos vinha, nem campo, nem semente. Mas habitamos em tendas, e assim obedecemos e fazemos conforme tudo quanto nos ordenou Jonadabe, nosso pai. Sucedeu, porém, que, subindo Nabucodonosor, rei de Babilônia, a esta terra, dissemos: Vinde, e vamo-nos a Jerusalém, por causa do exército dos caldeus, e por causa do exército dos sírios; e assim ficamos em Jerusalém”. Jeremias 35.6-11.

Devemos considerar que Jonadabe deu esta ordem aos seus filhos 300 anos antes desse acontecimento.

Deus manda o profeta dizer para o povo de Judá e de Jerusalém. Os filhos dos recabitas obedecem a palavra do seu pai; mas vocês não me obedecem.

O povo de Israel recebeu as Palavras de Deus no Sinai, os dez mandamentos e todos os preceitos do Senhor pelos quais eles viveriam e seriam abençoados; além disso, os profetas incansavelmente anunciavam o arrependimento e a conversão para o povo.

Deus está dizendo que a palavra de um pai era cumprida, porém Suas Palavras não. O povo estava endurecido pela idolatria, pela apostasia e pelo adultério. Deus elogiou os recabitas por causa da obediência:

“Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Pois que obedecestes ao mandamento de Jonadabe, vosso pai, e guardastes todos os seus mandamentos, e fizestes conforme tudo quanto vos ordenou, Portanto assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Nunca faltará homem a Jonadabe, filho de Recabe, que esteja na minha presença todos os dias”. Jeremias 35.19.

Muitas vezes o homem foi colocado a prova na questão da obediência e foi reprovado. O primeiro foi o próprio Adão, que desobedeceu a Deus por causa da mulher. E a mulher que deu ouvidos a um encantador animal que falava.

Um rei foi reprovado por Deus e rejeitado por causa da desobediência em uma coisa tão simples. Ele deu ouvidos aos seus subordinados e temeu a opinião das pessoas. Deus usou o profeta Samuel para dizer ao rei Saul que “o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros” (1Samuel 15.22). Quando um homem oferece um sacrifício oferece a carne de outro. Quando obedece oferece a sua própria vontade. Encontramos a verdadeiradeira intimidade com o Senhor quando submetemos nossa vontade à vontade dele.

Jesus enfatizou sobre o fazer a vontade de Deus. O que significa obedecer.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. Mateus 6.10.
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”. Mateus 7.21
“Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe”. Mateus 12.50

A exigência de Deus para o cumprimento da Obra de Salvação chama-se obediência. Foi através do ato de obediência do Filho de Deus, Jesus Cristo, que somos salvos. A nossa salvação é quando nos voltamos para Deus em obediência.

A Bíblia fala sobre Noé que, contra toda razão, construiu uma arca. Um navio com 135 metros de cumprimento, 23 metros de largura, 13 metros de altura, com três andares e vários compartimentos. Essa arca deveria ser calafetada por dentro e por fora. Conforme tudo o que Deus mandou Noé fazer, ele fez. Através dessa obediência Noé e sua família foram salvos; o que significa que nós também somos salvos, ou seja tivemos a chance de nascer. Gênesis 6.
A arca aponta para Cristo. Somente foram salvos naqueles dias quem estava na arca. Hoje somente são salvos quem está em Cristo Jesus.

Outro exemplo de obediência foi o de Abrão, chamado por Deus de Abraão. Em tudo ele obedecia a Deus. Saiu de sua terra. Aguardou a promessa. Quando Isaque, o filho da promessa, estava já um rapazinho, Deus o põe a prova, pedindo seu filho. Abraão não O negou. Por tudo Deus abençoou Abraão e lhe disse que ele seria pai de uma multidão de nações e sua descendência seria abençoada. Por meio do seu descendente, Jesus, foram abençoadas todas as nações da terra.

Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo. Gálatas 3.16.

Outra prova de obediência foi a de Maria. Quando avisada pelo anjo que o Salvador nasceria dela.

“E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres. E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta. Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril; Porque para Deus nada é impossível. Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela”. Lucas 1. 26-38.

A palavra mais linda deste texto está na expressão de obediência dessa jovem virgem: “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra”.

Como ela já estava casada, embora não havia coabitado ainda com José, o obediência tinha que estar presente na vida dele também. Um casal obedece a Deus juntos. A obediência de uma mulher a Deus se completa na sua obediência ao seu marido. Era Deus quem deveria fazer a obra no coração de José, e fez.

"Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo; E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL,Que traduzido é: Deus conosco. E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus". Mateus 1.18-25.

José também foi obediente. Ele fez conforme o anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu sua mulher, cuidou dela e de Jesus em tudo como a Bíblia relata.

Entretanto, a maior demonstração de obediência que encontramos é em Jesus.

“Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos”. Romanos 5.19.
“Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai”. Filipenses 2.5-11.
“Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem”. Hebreus 5.8,9.

Uma certa palavra deve ser pregada a fim de que haja salvação: a Cruz de Cristo.

“Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã. Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus”. 1Coríntios 1.17,18.

O Evangelho de Cristo não é algo natural, que possa ser seguido por meras palavras, métodos e sabedoria humana de persuação. A força sobrenatural do Evangelho está na Cruz de Cristo. Entender a obediência do Filho de Deus de morrer numa cruz por causa dos pecados dos homens a fim de salvá-los da morte e da condenação eternas. Mesmo o discipulado não pode ser simplesmente um relacionamento amigável entre pessoas em que se define posições de autoridade e obediência. O discipulado é, também, uma questão de obediência à ordem de Jesus.

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”. Mateus 28.19,20.

Obedecemos mediante a compreensão do amor de Cristo e seguindo os passos de nosso Salvador Jesus Cristo. Obediência não é algo natural no ser humano caído. Aprendemos a obediência pelo que padecemos; assim como a criança precisa aprender a obedecer. Obediência é o grande resgate do ser humano na salvação. Por isso Jesus exigiu dos Seus discípulos negar a si mesmo, renunciar a tudo quanto tem e seguir a Cristo.

Os discípulos de Jesus aprenderam que obedecer a Deus deve estar acima de qualquer outro interesse em suas vidas.

"Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens". Atos 5.29.
"Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial, mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento". Atos 26.19-20.

Os filhos dos recabitas foram usados por Deus como exemplo de obediência e para advertir o Seu povo, que todos os dias ouviam a Palavra de Deus e não obedeciam.

Hoje esta geração de crentes (evangélicos) têm sido exemplo de que? De obediência ou de desobediência? Os filhos de hoje são obedientes aos seus pais, como eram os filhos de Jonadabe?

Um verdadeiro exemplo de obediência, hoje, deve ser o exemplo dos discípulos de Jesus.

Para concluir esta mensagem vamos ler dois textos:

"Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha". Mateus 7. 24,25.
"Por isso, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas. E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos". Tiago 1.21,22.

Sejamos, pois, melhores que os filhos de Jonadabe que, após 300 anos seu pai ter-lhes dado uma ordem, eles ebedeciam fielmente. Sejamos filhos de Deus obedientes, quebrantados e consagrados ao nosso Senhor e Salvador, que faz que tudo contribua para o nosso bem e para a nossa salvação eterna. Por isso Jesus obedeceu até a morte de Cruz para ser o Salvador de todos os que O amam e obedecem. Amém.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

CÉLULAS. SER E FAZER DISCÍPULO - 02 - O QUE É UM DISCÍPULO

Lição 02 – SER E FAZER DISCÍPULO – O QUE É UM DISCÍPULO.
Estudos Baseados Apostila Fundamentos. Revisado e Escrito por Edíner J. Bastos.

Texto Básico. João 8.31

Quebra-gelo. Providencie de antemão alguns objetos pequenos, que caibam na palma da mão (caneta, clips de papel, bolinha de gude, moeda, etc., uns cinco objetos). Deixe esses objetos dentro de um saco, de modo que não se veja o quem tem dentro. Procure na célula um voluntário e coloque uma venda nos olhos dele de modo que ele não enxergue. O segundo passo é, à vista de todos os outros, tirar um objeto do saco e colocar nas mãos do voluntário com os olhos vendados. Perguntar: O que é isto? (atenção, não use a palavra “adivinhe”, porque estaria errado). A pessoa vai apalpar o objeto e descobrir o que é. É uma brincadeira muito divertida. Aprendemos que, ao apalpar alguma coisa, pela sua forma e textura, que sentimos através dos dedos, podemos saber o que é.

Introdução. Baseado nesta brincadeira de “o que é isto”, podemos dizer o que acerca de uma pessoa? Existem áreas que podemos podemos tocar e ver nas pessoas e saber o que elas são. Existem características e formas na vida das pessoas que, mesmo não conhecendo o interior delas, podemos, pelo caráter demonstrado, pelas palavras expressas, dizer o que ela é. Devemos apenas tomar cuidado com o julgamento. No entanto, automaticamente, pela soma do que vemos nas pessoas dizemos o que elas são. E ser um discípulo de Jesus? O que tem um discípulo? O que faz um discípulo? Para que eu diga: Este é um discípulo de Jesus.

O que é um discípulo?

1) É aquele que crê em tudo que Cristo disse e faz tudo que Cristo manda. Mateus 28.20.

2) Aquele que creu, se arrependeu, foi batizado e recebeu o dom do Espírito Santo a Bíblia chama de discípulo. Atos 2.38.

3) É importante entender que no contexto do Novo Testamento não existe uma pessoa que seja convertida e não seja discípulo. Ler Atos 2. 47, com 6.7 e 11.26.

4) Termos usados para expressar os seguidores de Jesus.
Evangélico (alguns dizem Golpel [em inglês]). não aparece em lugar nenhum (esta palavra, ultimamente, esta carregada de mau testemunho).
Convertido. Aparece duas vezes no Velho Testamento. Jeremias 31.18 e Lamentações 5.21.
Salvo. Aquele que foi libertado do poder e da condenação do pecado. Tem o sentido de preservação, proteção e restauração. É o resultado da obra de Cristo na cruz e da fé.
Crente. aparece sete vezes no Novo Testamento. Que acredita, está relacionado a certo e verdadeiro. João 20.27; Atos 16. 1; 1Coríntios 1.21; Gálatas 3.9, 22; 1Timóteo 5.16; 6.2.
A palavra discípulo aparece 2 vezes no Velho Testamento e 257 vezes no Novo Testamento.
No Velho Testamento aparece em 1Crônicas 25.8, como o sentido de “escolar”, “aluno”; em Isaías 8.16, como aquele que aprende, que é ensinado. Em algumas traduções os textos 1Reis 2.3, 5, 7, 15; 4.1, 38; 5.22; 6.1; 9.1 aparece traduzido como “discípulos dos profetas”, porém originalmente está escrito “filhos dos profetas”.

Definição pelo dicionário bíblico:
“É discípulo o que aprende de alguém, ou o que segue os princípios de um Mestre, seja de Moisés (Jo 9.28), ou de João Batista (Mt 9.14), ou dos fariseus (Mt 22.16) - mas de um modo preeminente se dá a qualidade de discípulo, ou em geral aos que seguiam Jesus Cristo (Mt 10.42), ou de um modo restrito aos Apóstolos (Mt 10.1). A palavra é também aplicada a uma mulher, no caso de Dorcas (At 9.36)”.

Conclusão. Um discípulo é alguém totalmente consagrado a Cristo, em fé e em obediência. É uma grande contradição alguém considerar-se salvo ou convertido se ainda não se entregou total e incondicionalmente a Jesus Cristo para viver em total obediência a Ele, renunciando a tudo quanto tem e até sua própria vida. Lucas 9.23; 14.33.

Aplicação. Seja reconhecido e identificado como um discípulo, não apenas pelas pessoas que lhe conhecem, mas, principalmente, pelo Senhor. Seja mais do que um convertido, um crente, ou um evangélico, seja um discípulo, salvo, transformado e que tenha o caráter de Cristo, como um verdadeiro filho de Deus.

Oração. Tenham um agradável momento de oração e quebrantamento em que, cada um, tenha a oportunidade de consagrar-se em fé e obediência ao Senhor Jesus, como um discípulo.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

KOINOMIA - AGOSTO 07 - ALIANÇA DE DISCÍPULOS

ALIANÇA DE DISCÍPULOS. Texto: João 6.53 – 70a.

O nível de relacionamento de Deus com os homens chama-se aliança.

Definição de Aliança:
Concerto, pacto. Era um contrato, ou convenção que solenemente se realizava entre homem e homem, ou entre homem e Deus. Exemplos do primeiro caso ocorrem em Gn 21.27, e 31,44,45 - Js 9.6 a 15. o concerto entre Deus e o homem de tal modo predomina nas Escrituras que definitivamente se deu ao Cânon já completo os títulos do Antigo Testamento (isto é, a antiga aliança), e Novo Testamento.

l. o Antigo Testamento. A palavra ‘aliança’ é usada, primeiramente, falando-se das promessas de Deus a Noé (Gn 6.18 - 9.9 a 16) - mas o fato característico de um pacto entre Deus e o Seu povo escolhido, israel, principia em Abraão, com as promessas a este feitas nos caps. 12 a 15 do Gênesis, ratificadas por solene concerto ritual, sempre repetidas e ampliadas (Gn 17.19 e 22.16). Da parte de Abraão se manifestava a fé (15.6) e a obediência (17.1,9 : 22.16). Conforme ao estabelecido nessa aliança, começa a narração do Êxodo, assentando que Deus ‘lembrou-se da sua aliança com Abraão, com isaque e com Jacó’ (Êx 2.24). A promulgação da Lei no monte Sinai foi preparada com a recordação de ter Deus libertado israel, e com as promessas de outras bênçãos sob condição de obediência. Moisés escreveu todas as palavras do Senhor’ no ‘Livro do Concerto’, e depois dos sacrifícios expiatórios leu-o diante do povo, que respondeu: ‘Tudo o que falou o Senhor, faremos, e obedeceremos’ - e depois disto ele aspergiu o povo com ‘o sangue da aliança’ (Êx 19.4 a 6 e 24.4 a 8). É a este pacto que geralmente se fazem referências por todo o A. T., e em notáveis declarações do N.T. As tábuas da Lei foram, mais tarde, colocadas na ‘Arca da Aliança’, que era considerada como símbolo do SENHoR, e lugar da Sua manifestação (Êx 25.21, etc.). E assim como ‘comer do sal de qualquer homem’ significava um penhor de amizade, assim ‘o sal da aliança’ devia ser acrescentado a toda a oferta de manjares, como lembrança santa dos sagrados laços entre Deus e o Seu povo escolhido (Lv 2.13 - *veja Nm 18.19 - 2 Cr 13.5). o pacto de uma perpétua realeza na descendência de Davi (2 Sm 23.5) acha-se consignado em 2 Sm 7. As referências que no A.T. se fazem à Aliança estabelecida entre Deus e o Seu povo são abundantes, com a declaração de que houve quebra da parte dos israelitas, que se esqueceram do concerto, transgredindo as determinações divinas. Todas estas incriminações culminam na grande profecia de Jr 31.31 a 34, que anuncia ‘uma nova aliança’, não somente exigindo obediência, mas criando aquele poder de amor, cuja lei deve estar escrita no coração. No cumprimento desta profecia passamos da antiga aliança para a nova.
2. A Nova Aliança (para o sentido da palavra testamento, *veja Testamento). Segundo a mais antiga narração da instituição da Santa Ceia, Jesus disse: ‘Este cálice é a Nova aliança no meu sangue’ (1 Co 11.25 - *veja Mt 26.28 - Mc 14.24 - Lc 22.20). Há, aqui, uma referência ao Êxodo (24.8) - Jesus ia criar uma nova relação entre Deus e os homens, fundada como a antiga sobre o sacrifício, o sacrifício de Si próprio. No desenvolvimento desta verdade, nos escritos do N.T., os apóstolos concentram de um modo natural todo o poder da nova aliança no sangue de Cristo (Rm 3.25 - Ef1.7 - Hb 9.14 - 1 Pe 1.19 - 1 Jo 1.7 - Ap 1.5, etc.). o pensamento da própria aliança é proeminente em 2 Co 3.6 - Gl 3.15, e especialmente em Hb 8.10 e 12.24 e 13.20.

Deus faz, por meio do sangue, uma liga, um concerto com o povo de Israel. No Novo Testamento a palavra é “diateké”, que é traduzida em português como aliança, pacto e testamento. Esta palavra fala de uma disposição a um contrato; uma vontade expressa em se firmar um pacto e uma aliança.
A salvação eterna é baseada em uma aliança, ou testamento, firmado por Deus através do Seu Filho Jesus Cristo.
A Igreja existe por causa desta aliança. Sua Bíblia e dividida em Velho Testamento e Novo Testamento. O Novo Testamento é o cumprimento do Velho. Mas é o estabelecimento de algo superior, maior e eterno.
Jesus falou sobre esta aliança no estabelecimento da Ceia do Senhor.
“Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados” Mateus 26.28.
Toda família se inicia na celebração de uma aliança. Filhos legítimos são gerados quando estão debaixo da cobertura de uma aliança. A aliança do casamento é o que dá legitimidade a que um homem e uma mulher se unam como uma só carne e formem uma familia que aumentará através do nascimento de filhos.
A família de Deus, a Igreja, iniciou-se através de uma aliança. A igreja são os filhos de Deus que obtiveram a redenção por meio do sangue de Jesus e a remissão das ofensas (pecados), segundo as riquezas da Sua graça. Ler Efésios 1.5-7.
No texto de João 6. 53 e seguintes, Jesus explica as conseqüências e o modo prático desta aliança. Ele diz que precisamos comer a Sua carne e beber o Seu sangue. Ele explica que estas expressões nao são literais, mas são espírito e vida; porque o Espírito é o que vivifica e a carne para nada aproveita. Ler v. 63.
Na verdade as pessoas que ouviram Jesus dizer estas coisas e O abandonaram e já não mais andavam com Ele, entenderam muito bem. Tanto entenderam que declararam que aquele era um duro discurso, que eles não poderiam suportar.
O preço do discipulado é um só. Nunca mudou. Jamais sofreu qualquer variação. O Senhor afirmou que é tudo.
“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua
cruz, e siga-me” Mateus 16.24.
“Outrossim, o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a” Mateus 13.45,46.
Jesus está dizendo que o modo prático de viver como discípulos é comer a Sua carne e beber o Seu sangue. O corpo e o sangue estão presentes na Ceia do Senhor por meio dos símbolos do pão e do vinho. Somente podem participar da corpo e do sangue do Senhor quem, como discípulo, come a carne e sangue de Jesus.
Não podemos dizer que temos a certeza da promessa do Senhor quanto à salvação eterna se as nossas vidas não estiverem em Jesus e Jesus não estiver em nossas vidas.
A salvação e o discipulado é uma aliança com o Senhor e como o Seu corpo, a Igreja. Em João 6.53 a 58 Jesus faz preciosas promessas relacionadas à condição de comer a Sua carne e beber o Seu sangue.
v. 53 – TER VIDA EM SI MESMO.
v. 54 – A VIDA ETERNA E A RESSURREIÇÃO NO ÚLTIMO DIA
v. 56 – PERMANECER EM JESUS E JESUS NELE.
v. 57 – VIVER POR JESUS. Assim como Jesus vive pelo Pai.
v. 58 – VIVER PARA SEMPRE.
Estas palavras, condições e promessas estão relacionadas à aliança de Jesus com seus discípulos.
Aqueles não estavam na condição de pagar o preço do discipulado e viver por Jesus e Jesus viver nele nao suportaram permanecer.
O Salmo Primeiro diz que “os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos” (v. 5).
Por isso que muitos abandonaram o Senhor. Jesus foi claro:
v. 65 – “NINGUÉM PODE VIR A MIM, SE POR DEUS NÃO LHE FOR CONCEBIDO”.
Havia um entendimento de aliança dos doze com Jesus que, quando interrogadas se queriam também ir responderam com afirmação de três verdades fundamentais:
- Senhor, para quem iremos nós? Não há outro para onde possamos ir. Deixamos tudo e te seguimos. Nossa aliança com Jesus é tamanha que ficamos sem opção.
- Tu tens a Palavra da vida eterna. O reconhecimento do nosso alvo. Nosso alvo é a salvação eterna. Tudo neste mundo é passageiro. A única coisa que vale a pena é buscar a Deus a fim de sermos salvos.
- Temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivente. Esta é experiência de crer, de ter a verdadeira convicção de quem Jesus é. Isto é algo muito importante. Tem gente que não sabe onde está, porque está e nem o que está fazendo. Voce tem convicção da sua fé, do que voce tem recebido da Palavra, ou está no meio do caminho, em dúvida? Quem está assim nao suportará a Palavra de Jesus, nao tem a aliança de Jesus com discípulo, e vai embora na primeira oportunidade.
Uma aliança envolve uma escolha. A principal escolha e arazão de estarmos aqui é porque o Senhor Jesus nos escolheu. Ele nos conhece. Sabe quem crê e sabe quem é diabo. Jesus sabe quem é fiel para perseverar até o fim e sabe quem o abandonará.
O Senhor Jesus, hoje, lhe sonda e lhe conhece. Ele o põe a prova. Está disposto a ter uma verdadeira aliança com Ele? Uma verdadeira aliança com o discipulado? Uma verdadeira aliança com o Corpo de Cristo, a Igreja?
Quando você come a carne de Jesus e bebe o Seu sangue, a vida de Jesus está em você e sua vida está em Jesus.

O BOM PROPÓSITO DE DEUS SE CUMPRE PELA OBEDIÊNCIA

O BOM PROPÓSITO DE DEUS SE CUMPRE PELA OBEDIÊNCIA – Deuteronômio 8.1-9.

Precisamos entender que todas as intenções de Deus para nós são para o nosso bem. Tudo que Ele nos diz que façamos é para nosso próprio bem. A obediência que o homem vê como algo difícil e humilhante é, na verdade, o meio, pelo qual nos afastamos de tudo quando possa ser mau e prejudicial a fim de nos aproximarmos do que seja para nosso próprio benefício.

I) A obediência tem três grandes barreiras que precisamos superar.
A ignorância
– quando não sabemos a coisa certa a fazer.
A rebeldia – quando sabemos o que é certo e temos condições de fazê-lo, mas escolhemos fazer do nosso próprio jeito.
A falta de confiança – quando não aceitamos o quanto Deus é bom, amoroso e justo e que tudo o que Ele nos requer é para nosso próprio bem.


É necessário vencer essas barreiras pelo conhecimento da vontade de Deus, por uma atitude de submissão e confiança no amor e no cuidado do Senhor para conosco. Precisamos olhar para as intenções de Deus a fim de confirmar que tudo o que o Senhor exige de nós é para nos fazer bem. Os Planos de Deus para nós é de nos fazer prosperar, nos dar um futuro e uma esperança (Jeremias 29.11).
Muitas vezes é difícil e doloroso fazer as coisas à maneira de Deus, mas isto é o certo. Exemplos: Um médico cirurgião tem que ferir e causar dor para curar. Deus, às vezes permite a dor e a causa... mas é para o nosso bem. Um pai ao aplicar a disciplina no filho provoca dor... mas é para o bem o filho (Jó 5.17,18; Provérbios 22.15; 29.15).

II) Razões para obedecer a Deus.
Deus nos dá mandamentos para o nosso bem – Deuteronômio 6.24,25; 10.12,13.
As tribulações tornaram Davi um homem melhor – Salmos 119. 67,71,75.
Todas as coisas concorrem para o bem dos que amam a Deus – Romanos 8.28.
O que Deus lhe pede é para seu bem, e é prejudicial deixar de fazer. Exemplos: crer em Deus e somente a Ele adorar, ser honesto, ser sexualmente puro, ser ético dos negócios, ser criativo e trabalhador, ser bom para o próximo, não ficar irado, ser generoso, perdoar, ser paciente, bondoso e amoroso. É para seu bem fazer essas coisas. É prejudicial deixar de praticar essas virtudes. Outra razão de obedecer a Deus é que seu testemunho contribuirá para ajudar outras pessoas a conhecer o amor e o poder salvador do Senhor Jesus Cristo pelo Evangelho.

III – Respostas que Deus espera de nós.
É impossível obedecer todos os mandamentos sem errar em nenhum. O Senhor sabe disso. Contudo há cinco respostas básicas que Deus espera de nós.
1) AMAR A DEUS. Em retribuição a nosso amor, Deus nos proporciona um relacionamento satisfatório com Ele, uma comunhão que nos realiza plenamente com Ele (João 4.24).
2) AMAR O PRÓXIMO. Em retribuição a nosso amor ao próximo, Deus nos proporciona relacionamentos compensadores com outras pessoas. Ter bons relacionamentos e amigos determina nossa qualidade de vida (Filipenses 2.1-4).
3) AUTO-ESTIMA. Quando nos vemos da maneira como Deus nos vê, alcançamos uma relação satisfatória com nós mesmos. Você tem um valor incalculável, isto o livra da baixa auto-estima. Nenhuma pessoa tem mais valor do que a outra, isto o livra o orgulho (Efésios 1.3-6).
4) SER MORDOMOS. Como retribuição por sermos seus mordomos, Deus nos livra da tirania de procurar adquirir coisas a qualquer custo. Não são coisas, distrações e divertimentos que nos satisfazem. É uma armadilha viver para si mesmo. Deus quer nos libertar da futilidade e da decepção de viver para este mundo (Efésios 4.17-24).
5) SER SERVO. Como retribuição por sermos servos, Deus nos dá um objetivo satisfatório na vida. O homem não foi criado para viver no egoísmo, somente para si mesmo; foi criado para uma vida altruísta, isto é em benefício do próximo. Na história do samaritano, Jesus nos ensina que o amor é para servir. As pessoas vivem de acordo com três filosofias: a do ladrão – “o que é seu é meu”; a dos religiosos – “o que é meu é meu”; a do amor, que é de Jesus – “o que é meu é seu” (ver e meditar: Lucas 10.30-37). Quando todos vivem em benefício do próximo, as necessidades de todos são supridas num ambiente de unidade e harmonia (Efésios 4.15,16).

CONCLUSÃO. Respondendo a Deus satisfatoriamente, com um coração voluntário, conforme o Senhor requer de nós, veremos que será para o nosso próprio bem. O bom propósito de Deus se cumpre pela nossa obediência. Você não precisa desesperar, correr atrás de bênçãos, fazer promessas e penitências. Bastar obedecer e todas as coisas vão acontecer. Pela obediência você se afasta do mal e se aproxima do que é bom, justo e verdadeiro. O Evangelho em Cristo é a base de tudo isso. Na Sua morte na Cruz o véu do templo se rasgou de alto a baixo. Não há mais separação e nossos pecados foram perdoados. Entre na posse das mais ricas bênçãos pela sua obediência (Salmo 81.13-16).

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

CÉLULAS. SER E FAZER DISCÍPULOS - 01 - TOCANDO O ASSUNTO.

LIÇÕES PARA CÉLULAS: Fundamentos

Lição 01 – SER E FAZER DISCÍPULO – TOCANDO O ASSUNTO.
Estudos Baseados Apostila Fundamentos. Revisado e Escrito por Edíner J. Bastos.

Texto Básico. João 15.16

Quebra-gelo. Peque uma jarra cheia de água e distribua entre os participantes da célula um copo para cada um. Sirva a todos com a água da jarra e encha os copos de todos. Com uma outra jarra encha a primeira jarra que ficou vazia. Guarde a segunda jarra. Pergunte a eles o que aprendemos com isso. Imaginemos agora a jarra como a minha vida e os copos como as suas vidas. Fazer discípulos é derramar o que há na minha vida na vida de outros. Deixe as pessoas comentarem sobre isto. Faça perguntas e ajude as pessoas a participarem.

Introdução. Jesus escolheu os seus discípulos e os nomeou para irem e darem fruto que permaneça. A palavra nomear tem os seguintes significados: autorizar, capacitar, designar, qualificar, conferir função e dignidade, empregar a fim de desempenhar determinada tarefa.
Por este significado da escolha e do chamado do Senhor Jesus Cristo em relação a nós, discípulos, entendemos que a fé cristã consiste em ser e fazer discípulos.

SER E FAZER DISCÍPULO – TOCANDO O ASSUNTO

1) Jesus não apenas informou e ensinou. Ele formou discípulos. A Igreja do Senhor Jesus é composta de discípulos .

2) Jesus sempre teve a multidão ao seu redor, mas Ele não se iludia com a multidão, Pois a multidão vem e vai. Mas Ele se dedicou a um grupo pequeno de pessoas, próximas a Ele, que estavam dispostos a tudo por Ele: os discípulos.

3) Jesus procurou enraizar neles a visão do Pai e fez dos discípulos pessoas capazes de dar continuidade a Sua obra. Através de um relacionamento intenso com o Mestre os discípulos aprenderam tudo e aplicaram da mesma maneira à Igreja.

4) Mesmo antes de Jesus, a Bíblia nos mostra pessoas que tinham um relacionamento de discípulos. Como Moisés e Josué (Êxodo 24.13; 33.11; Números 27.18-21). Elias e Elizeu (2Reis 2.1-9). Através do discipulado líderes são formados e o ministério tem continuidade.

Conclusão. Não vamos encontrar na Bíblia as palavras “membro de igreja” nem "evangélico" como referência aos cristãos e sim discípulos. Sempre que a Igreja estava reunida, ali estavam reunidos os discípulos de Jesus. Ler Atos 11.26.

Aplicação. Que possamos nos dispor a ser discípulos e, como discípulos, fazer discípulos para o Senhor Jesus. Ler. Isaías 50.4.
“O Senhor Deus me deu a língua dos instruídos para que eu saiba sustentar com uma palavra o que está cansado; ele desperta-me todas as manhãs; desperta-me o ouvido para que eu ouça como discípulo.”
Aqueles que aprendem, põem em prática e vivem de acordo com a Palavra de Deus, são discipulos. Jesus disse: “Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mateus 28.20).

Oração. Em oração tenham um momento de consagração e de entrega a que sejam verdadeiramente discípulos de Jesus. Lembre a todos que essa condição foi-nos dada por meio da morte de Jesus na cruz e no Seu sangue derramado. Que não há mérito em nós. Não é por nosso esforço humano e carnal, mas por uma escolha, um chamado e uma nomeação para irmos e darmos fruto que permaneçam.

VIVER (ANDAR) EM ESPÍRITO

VIVER (ANDAR) NO ESPÍRITO – Texto Romanos 8.1-10
A síndrome das coisas incompletas. Alguma coisa sempre vai faltar.
A obra de Deus foi e é completa – “muito bom” – Gênesis 1.31 – 2.3.
Mas a obra – a missão do homem – ficou inacabada por causa da queda e do pecado, pela desobediência.
Cristo Jesus, feito homem, veio concluir – o que Ele fez foi perfeito e completo.
- Está consumado.
- Pai, nas Tuas mãos...
Em Filipenses 1.6 diz que ele vai terminar o que começou em sua vida.
Este é o principal objetivo do discipulado. Colossenses 1.28.
Romanos 8 nos diz que já nenhuma condenação há.
... Para quem?
1) Está em Cristo Jesus.
2) Não anda segundo a carne.
3) Anda segundo o Espírito.
As leis – vv 2.
A vitória de Jesus condena o pecado na carne – vv 3.
A justiça da lei:
A condenação; a culpa; a transgressão.
Andar no Espírito é estar morto. A verdade é esta:
Vivo para o mundo, morto para Deus. Morto para o mundo, vivo para Deus.
Qual é a sua escolha? Ler Efésios 2.1-10.
O caráter da vida espiritual de uma pessoa é conhecida pelas suas inclinações. vv 5.
Os resultados nao se escolhe. Voce nao pode jogar com Deus. A Palavra Dele é reta e verdadeira. Carne. Morte, inimizade, rebeldia e desagrado a Deus.
Espírito. Vida e paz, sujeição, o Espírito Santo é o selo e a garantia de nossa salvação.
A Sua obra, vida, missão e propósito de Deus. Tudo será completo em sua vida; se em sua vida o Espírito Santo habita e voce anda em espírito e não satisfaz os desejos da carne.
Haverá em sua vida perseverança, frutos e perfeição, por meio da obra de Jesus na cruz e através do Seu sangue derramado.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Estudo 12 - Discipulado segundo o Exemplo de Jesus

COMO FAZER DISCÍPULOS SEGUINDO O EXEMPLO DO SENHOR JESUS CRISTO
(João 17.6-25)

Ser cristão é fazer o que o Messias fez e mandou fazer. Não há como escapar desta constatação: Ele fez e mandou fazer discípulos! Então, pergunto: onde estão os seus discípulos? Ou melhor, de quem você é discípulo? As dificuldades que a maioria dos cristãos tem de responder a estas duas indagações comprovam que há algo errado com os rumos que a Igreja tomou. Discipular é a razão de ser da Noiva do Cordeiro na Terra.
A oração de Jesus em favor de seus Doze, em João 17, nos oferece preciosas dicas de como devemos proceder para cumprir nossa vocação de fazer discípulos de todas as nações. Observe atentamente cada um dos seis destaques e permita que o Espírito trabalhe em sua mente na medida que caminhamos no texto bíblico.

1) O Senhor confia os discípulos: Eu revelei teu nome àqueles que do mundo me deste. Eles eram teus; tu os deste a mim... (v. 6).
A ordem de “fazer discípulos” pressupõe o cuidado de ministrar às vidas que o próprio Deus nos entrega. Os discípulos são do Senhor e jamais serão nossos. Como Deus zeloso que Ele é, confia seus filhos aos cuidados daqueles servos que buscam Nele unção para cuidar de vidas. Quais seus critérios para escolher uma babá para seus filhinhos? Pois o Todo-Poderoso tem critérios para escolher a quem confia Seus filhos. Ele escolhe pessoas que vivam a Palavra.

2) Nossa ferramenta: Pois eu lhes transmiti as palavras que me deste, e eles as aceitaram (v. 8).
A Palavra de Deus é insubstituível como ferramenta para moldar as vidas, tornando-as imitadoras de Cristo. É a Palavra que produzirá diferença nas vidas, liberando-as do padrão mundano, exatamente como o Senhor orou: Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, pois eles não são do mundo (v. 15). O apóstolo Paulo também teve este cuidado de transmitir toda a palavra aos seus discípulos, conforme deixou claro em seu sermão de despedida dos líderes da igreja em Éfeso (Atos 20.27). Porém, a ministração da Palavra necessita ser acompanhada da cobertura espiritual e da oração.

3) Nossa obrigação: Eu rogo por eles. Não estou rogando pelo mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus... Pai santo, protege-os em teu nome... (vs. 9 e 11).
Como discipuladores nos cabe agir como Jesus e cobrir nossos “filhos” com rogos, súplicas e intercessões. Na mesma oração, o Senhor faz questão de clamar por livramento diante das ameaças do Maligno (v. 15). Certa vez Jesus alertou a Pedro que Satanás havia requerido o direito de prová-lo, mas acrescentou: Eu roguei por você, para que sua fé não esmoreça! (Lc 22.31). O Senhor sempre confiará seus filhos aos cuidados de servos que vivam a Palavra, pratiquem a vida de oração e sejam comprometidos e responsáveis.

4) Continuam sendo Dele: ... pois são teus (v. 9).
Não fazemos discípulos para nós mesmos, mas para o Senhor. Ele nos dá as vidas e a unção para cuidar delas, mas o Pai e Pastor das vidas é o Senhor. Longe de nós objetivarmos glórias ou proveitos pessoais. De nossa parte deve haver a busca por nos apresentarmos a Ele como bons despenseiros (os servos que cuidam da despensa) – 1Co 4.1,2

5) A maior necessidade: para que sejam um, assim como somos um (v. 11).
Note como a oração de Jesus é enfática na questão da unidade dos seus discípulos. Além do verso 11, também os versos 22 e 23 contém rogos do Senhor em favor desta mais premente necessidade. Afinal, sem unidade não há conquistas. A divisão enfraquece, desqualifica, escandaliza e afugenta os discípulos. A referência de unidade que o Senhor nos dá é a própria unidade entre o Filho e o Pai. Este nível de unidade estarrece o mundo e testifica que somos do Senhor.


6) Missão apostólica: Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo (v. 18).
Há uma autoridade sobrenatural em nós, da parte do Deus Eterno. Temos como Missão servir como instrumentos ao Espírito Santo para prosseguir a Obra iniciada pelo Senhor: pregar boas novas aos pobres, proclamar liberdade aos presos, recuperar vista aos cegos, libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor (Lc 4.18,19).
É tempo de a Igreja de Jesus reconhecer a defasagem em relação ao discipulado. Quando a Igreja não discipula, ela não gera um exército, mas um ajuntamento inoperante. Jesus dedicou-se a formar discípulos e foi muito bem sucedido em sua empreitada, deixando doze que cumpriram com muita eficiência sua missão. A incumbência que recebemos é de continuarmos fazendo discípulos. Nada de membros, religiosos, consumidores, adeptos ou qualquer outro termo que possa ser aplicado à igreja, mas que implique em diminuir a responsabilidade e a abrangência da nossa missão. O Mestre mandou fazer discípulos!

Qual a Necessidade deste Ensino?

Muitos irmãos crêem que há várias maneiras de se fazer a obra de Deus. Crêem que uns podem fazer de uma forma, outros de outra. Uns fazem “discipulado”, outros fazem grandes reuniões; uns fazem evangelismo pessoal, outros fazem evangelismo de massa. Uns fazem guerra espiritual, outros fazem estudos bíblicos. Alguns outros crêem que a obra de Deus deve ser feita com uma combinação de todos estes métodos.
Aqueles que fazem estas afirmações, não vêem outra coisa além de métodos. Este e o problema com o tal do “discipulado”. Para muitas pessoas não passa de mais um método. O método do discipulado geralmente consiste em reunir alguns irmãos e passar a eles o ensino de alguma apostila.

Jesus não mandou fazer discipulado, Ele mandou fazer discípulos; e isto não é um método descartável, é um princípio inquestionável da obra de Deus.

Alguns nos perguntam se nós cremos que temos o “método” correto. Pensamos que todos deviam copiar nossa maneira de fazer a obra. Outros chegam a nos acusar que pesamos que é isto mesmo ou que somos melhores. Há ainda outros, que sinceramente querem fazer discípulos, e nos perguntam até que ponto necessitam fazer como estamos fazendo. Querem saber que coisas são indispensáveis e quais as que podem mudar conforme a circunstância e o local em que se trabalha. O objetivo deste estudo é trazer clareza sobre estas questões.

Métodos ou Princípios?

Precisamos entender algo básico. Os Métodos São Relativos, Mas Os Princípios São Absolutos.
Isto é, os métodos podem mudar conforme o tempo, o local e as circunstâncias, mas os princípios não mudam nunca. Os princípios são inquestionáveis e permanentes. Por isso, descobrir e praticar princípios são fundamentais na obra de Deus.
Todas as nossas práticas ou métodos devem se originar de princípios. Não importa quantas práticas tenhamos, ou quanto estas práticas mudem, elas devem emanar de princípios imutáveis.

PRINCÍPIOS são ABSOLUTOS
PRÁTICAS são RELATIVAS.

A respeito destas coisas, encontramos hoje um engano comum: pensa-se que apenas o alvo é absoluto na obra de Deus, mas a estratégia é relativa. “O Que” Deus quer é absoluto, mas “O Como” Deus quer é relativo. O que importa é o objetivo, mas cada um procura alcançá-lo da maneira que bem entender.

Afirmamos Que Isto É Um Engano. Não podemos fazer a obra de Deus da maneira que quisermos. Os objetivos de Deus são sublimes, são divinos. Ele não nos dá uma obra tão tremenda e diz: “façam como quiserem”. Isto não quer dizer que ele vai nos dar detalhes sobre as práticas. Mas vai nos orientar quanto aos princípios da obra, a respeito “Do Que” ele quer e “De Como” ele quer.

Princípios Absolutos da Obra em Geral

1) O Propósito Eterno De Deus
Ninguém pode questionar Romanos 8.28-29 que declara que o propósito de Deus é uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus. Se quisermos cooperar com Deus, temos que trabalhar em função disto. Não podemos trabalhar para: salvar muita gente, encher o salão, mantê-los na igreja, ter um trabalho grande e reconhecido, etc. Se não trabalhamos como Paulo (Cl 1.28; Ef 4.12,13), não cooperamos com Deus de maneira completa.

2) Jesus É O Nosso Único Ponto De Referência
Não devemos olhar apenas para Jesus Cristo na cruz, na ressurreição ou no trono. Devemos olhar para o Jesus obreiro, sua maneira de operar, sua estratégia de ação. Os homens de sucesso e os ministérios reconhecidos mundialmente não servem como ponto de referência. Apenas na medida em que eles seguem a Jesus. Ver Mt 17.1-8; Hb 1.1-3.

3) A Palavra Apostólica É A Nossa Única Fonte De Informação
O Velho Testamento é útil (2Tm 3.16), mas não serve como base. O Velho Testamento contem as sombras e figuras (Cl 2.16-17; Hb 8.5; 9.23; 10.1), contudo, no Novo Testamento encontramos a realidade que é Jesus E A Igreja. Se quiséssemos edificar uma nação terrena, deveríamos buscar os princípios para esta obra no Velho Testamento; porém a igreja é uma nação celestial (Ef 2.6; Hb 12.22), e os princípios para sua edificação estão no Novo Testamento (ver ainda Gl 4.8-11). Jesus, em Seu julgamento declarou: “O meu Reino não é deste mundo” (Jo 18.36).

4) A Ordem de Jesus é Que Façamos Discípulos (Mt 28-18-20)
Para entendermos bem que obra é esta, temos que ir ao Novo Testamento e ver com cuidado:
a) O que era um discípulo para Jesus (Lc 14.26-27; 14.33; Jo 8.31; 13.34-35; 15.8);
b) Como Jesus fazia discípulos, que mensagem pregava e que condições colocava (Mt 18-19; 9.9; 19.16-22; Lc 9.57-62; 14.26-33);
c) Como ele cuidava dos discípulos (Mc 3.14; Jo 17; Mt 5.1-2).

Não Podemos Considerar Esta Maneira De Jesus Trabalhar, Como Algo Relativo. Devemos Fazer Como Ele Fez.

5) A Única Pregação Que Forma Discípulos É A Pregação Do Evangelho Do Reino
Temos que conhecer bem a diferença entre o evangelho do reino e o evangelho das ofertas. Se pregarmos salvação sem as condições do discipulado, não vamos formar discípulos, mas um ajuntamento de gente sem compromisso e submissão a Deus, com os quais Deus não tem, também, compromisso de salvação.

6) A Estratégia De Deus Para Cumprir O Seu Propósito É O Serviço Dos Santos
Se não entendemos bem Ef 4.11-16, podemos até juntar muita gente, mas nunca vamos cooperar a fundo com o propósito de Deus revelado em Rm 8.28-29 e Ef 4.13.

7) Todo Reconhecimento Do Ministério Deve Ser Pelo Fruto Do Serviço (Mt 7.16)
Deve haver fruto de vidas alcançadas, transformadas, edificadas, para que alguém vá crescendo no ministério. Nos setores mais tradicionais da igreja, o reconhecimento vem através de um curso teológico. Nos setores chamados “renovados”, o reconhecimento é pelo carisma, ou pela eloqüência no ensino. No Novo Testamento os líderes surgiam no seio da própria igreja, e eram reconhecidos por sua vida reta e pelo serviço (Tt 1.5-9).

8) Os Pastores, e Outros Líderes Devem Ser e Fazer Tudo Aquilo que Querem que os Demais Discípulos Sejam e Façam. (At 1.1; Hb 5.1-3)
Devem ser o exemplo, não apenas quanto a sua santidade pessoal, mas também quanto ao serviço. Devem se relacionar nas juntas e ligamentos (Ef 4.16; Cl 2.19), pregar o evangelho, fazer discípulos, edificá-los, formar igrejas nos lares, etc.

9) Todo Ensino e Estrutura deve se manter na simplicidade. (2Co 11.3)
Não devemos ter um “pacote” muito grande. Paulo deu todo o conselho de Deus aos Efésios em apenas três anos (At 20.27). Jesus mandou guardar todas as coisas que Ele ordenou, não toda a Bíblia. Se a igreja está cheia de intelectualismo bíblico, ou está sempre atrás de novidades, será muito difícil edificar discípulos. A novidade na igreja é que o amor e a obediência aumentem, e muitos novos se convertam ao senhor.

10) Tudo isto se faz nas Casas (At 2.46; 5.42; Rm 16.10,14,15; 1Co 16.15,19; Cl 4.15)
O Espírito Santo levou a igreja para as casas, não para fazerem reunião, ou “ponto de pregação”, com oração cântico e pregação, mas para serem tudo o que a igreja deve ser, principalmente desenvolver o ministério dos santos. Em grandes reuniões, com muita gente, não se pode ordenar os santos para o seu ministério. Por isso devemos nos reunir nas casas, em grupos pequenos.

Princípios Absolutos Específicos do DISCIPULADO NO GRUPO DE 12.

1) Que Seja UM Grupo DEFINIDO.
Jesus escolheu e definiu o grupo com quem iria andar. Foi os que Ele quis (Mc 3.13,14).

2) Que Todos Do Grupo Entendam Qual É A Obra Do Grupo
Devem ter uma mente libertada das reuniões. Devem entender que a principal obra não é a que é feita no encontro do grupo, mas a que é feita no dia a dia, por todos os integrantes do grupo: o companheirismo, o evangelismo de pessoas não crentes, as visitas, o cuidado com os discípulos, o encontro com o discipulador, a liderança de uma célula, etc.

3) Que Os Líderes Sejam Formados Em Tudo Aquilo Que Devem Produzir Nos Grupos
Os discípulos precisam ter uma verdadeira experiência como discípulos a fim de serem formados como discipuladores. O discipulador precisa ser um líder de célula que ganha, consolida e discipula. Sua experiência e testemunho resultarão em edificação dos discípulos e a formação de discipuladores (1Co 11.1,2).

4) Que Se Trabalhe Por Níveis
Jesus é o modelo do ministério, Ele trabalhava por níveis; tinha as multidões, os 500, os 120, os 70, os 12, e entre estes, Pedro, João e Tiago. Cada nível corresponde uma intensidade de acompanhamento. É importante concentrar o discipulado dos seus doze, cada um deles se concentrará em seus doze e assim por diante, formando as gerações de discípulos, com qualidade no discipulado e acompanhamento de cada um individualmente.

5) Que os DISCÍPULOS do Grupo Sejam cheios de vida e de Participação
Os discípulos que fazem parte do grupo, não apenas devem participar das reuniões de discipulado, mas trabalharem durante a semana, participarem com suas orações, testemunhos de suas experiências com o Senhor e na obra, enfim, como o crescimento espiritual e individual e com o Corpo de Cristo.

6) Que se faça o Trabalho do Senhor.
Jesus passou a maior parte do seu ministério nas ruas. Mesmo quando edificava seus discípulos, estava na rua. Isto criava ampla possibilidade de constante evangelismo. Discípulos medrosos, que querem ficar sempre dentro de casa, dificilmente vão dar continuidade a obra. Devemos sair em grupos, sair com os companheiros, com os discípulos, com os mais maduros, com o grupo todo, de todas as formas e em todas oportunidades possíveis.

A formação de discípulos

1) JESUS E SEUS DISCÍPULOS - Para tratarmos sobre a formação de discípulos, temos que aprender com o Senhor Jesus, que começou a fazer discípulos e nos ordenou continuar.

2) JESUS COMO ESTRATEGISTA - Como vemos Jesus? Muitas vezes nós só vemos Jesus como aquele que falou da parte de Deus, realizou curas, expulsou demônios, ressuscitou mortos, fez muitos milagres, etc. Mas será que vemos Jesus como um estrategista? Vemos como aquele que tinha um alvo e um plano estratégico para atingi-lo.

3) POR QUE JESUS SE CONCENTROU EM DOZE HOMENS - Jesus, ao concentrar seu trabalho em doze homens, nos revela um plano estratégico. Ele tinha muitos seguidores, mas como poderia cuidar de todo aquele povo, que era como ovelhas sem pastor, e, ao mesmo tempo, dar continuidade à obra que veio realizar da parte do Pai? Ele tinha compaixão pelo povo sem quem o liderasse. O que ele poderia fazer diante de tão grande necessidade? Se não podia tomar conta de todas as pessoas, teria, então, que ter obreiros que cuidassem delas. Por isso, seu ministério desenvolveu-se mais no cuidado pessoal de alguns homens, para que estes, uma vez cuidados pessoalmente e preparados para a obra, dessem continuidade ao que ele veio fazer. Assim, nasceu o discipulado de Jesus com seus doze discípulos (Mt 9.27,28 e 10.1,5a).

4) O PRINCÍPIO DE DISCIPULADO JÁ EXISTIA - O princípio de discipulado empregado por Jesus com seus doze discípulos já existia.As palavras discípulo e fazer discípulos têm sua idéia original, como a raiz do grego indica, na prática da antigüidade dos povos do oriente, de um aprendiz seguir seu mestre e seu ensino.Na palavra de Deus encontramos várias referências deste relacionamento:

• Os discípulos de Moisés (João 9.28)• Os discípulos dos profetas (2 Reis 4.1,38)• Discípulos dos levitas músicos (1 Crônicas 25.8)• Discípulos de João Batista (Mateus 9.14)• Os Discípulos dos fariseus (Lucas 5.33)• Discípulos de Jesus, tendo como primeira referência, dentre muitas outras, (Mateus 5.1)• Os Discípulos de Paulo (Atos 9.25)

5) O PLANO ESTRATÉGICO - Em Marcos 3:14-15, encontramos o plano estratégico de Jesus para desempenhar sua obra.“Então designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar, e a exercer a autoridade de expedir demônios.”

6) O Plano Geral - Quando lemos o plano de Jesus em Marcos 3:14-15, entendemos que ele chama os doze a fim de estarem com ele, e ao mesmo tempo, os envia a pregar, etc. Mas em 6.7 diz que eles só são enviados mais tarde. Como entender? É que em 3. 13-15, o plano é dado num sentido geral, mas, depois ele é especificado.As duas etapas do plano:No plano estratégico de Jesus há duas preposições: “a fim de”, que especificam duas etapas:- Primeira etapa: “a fim de estarem com ele” - Compreende os capítulos 3.14 a 6.7- Segunda etapa: “a fim de os enviar a pregar..." - A partir do capítulo 6.7

Primeira etapa do plano: A primeira etapa do plano estratégico de Jesus era de os discípulos simplesmente “estarem com ele”. Vai do capítulo 3.14 até 6.7. Era o começo do discipulado de Jesus.Discipulado para Jesus era isto: os discípulos estarem junto com ele. Era um relacionamento intenso e íntimo. Esta foi a maneira mais eficiente que Jesus encontrou para servir e ensinar seus discípulos. Eles aprendiam vendo Jesus fazer (Atos 1.1) Tudo o que Ele queria que seus discípulos fizessem, antes Ele dava exemplo. O exemplo é o melhor ensino. Por isso, para Jesus, o discipulado não era mais um método, um programa, um grupo de estudos, uma reunião, uma entrevista. Não, discipulado para Jesus era um principio fundamental, Ele mesmo se deu para seus discípulos. E nesta primeira etapa, os discípulos aprendiam de Jesus e mais tarde praticavam o que recebiam. Neste tempo, Jesus estava formando suas vidas e equipando-os para a obra.

Segunda etapa do plano: Depois de os discípulos aprenderem de Jesus, e ainda continuarem aprendendo dele, eles, agora, são enviados à obra. A partir do capítulo 6.7, eles começam a fazer o que aprenderam com Jesus. Eles pregam o Evangelho do Reino, expelem demônios, curam enfermos (6.7-30). Mas eles não faziam a obra sozinhos. Jesus os tinha enviado de dois a dois (6.7). Eles estavam vinculados com Jesus, e vinculados entre si. O vínculo com Jesus é o discipulado; e o vínculo entre eles é o companheirismo. E quando eles voltavam das caminhadas evangelísticas lhe relatavam tudo o que tinham feito e ensinado (6.30). Ele começou sua obra com os doze, atingindo em primeiro lugar as ovelhas perdidas de Israel, e depois as ovelhas perdidas do mundo.

7) A ESTRATÉGIA E OS RECURSOS ESTRATÉGIA: Já vimos que Jesus se concentrou em poucos homens e os discipulou. É a prática mais eficiente de se formar uma vida e de equipar para a obra.

RECURSOS: Nos textos paralelos do chamado e envio dos doze, (Mateus 10.1-4 e Marcos 3.13-19 com 6.7 , 12 , 13, e Lucas 9.1, 2) , podemos dizer que há um tripé, que também se repete em outras situações:1º) pregação do Evangelho do Reino;2º) expulsão de demônios;3º) cura das enfermidades.
São recursos de Deus para o cumprimento da sua estratégia, concedidos para os apóstolos e para nós. A pregação do Evangelho do Reino trata com o fim da independência e rebeldia do homem para com Deus, e o começo de uma vida dependente e obediente em tudo a Ele. É O Evangelho do Governo de Deus.A expulsão de demônios e a cura das enfermidades tratam com a conseqüência do pecado do homem e a sua libertação destes males.

8) O PRINCÍPIO DOS PEQUENOS GRUPOS - Jesus ensinou e equipou os discípulos, tanto individualmente como juntos. Ele andava, pregava, ensinava, fazia a obra com todos. Assim eles aprendiam com Jesus e uns com os outros. Não fazia uma obra isolada, mas corporativa. É o princípio dos pequenos grupos de discípulos. Os evangelhos chamam o grupo dos discípulos de Jesus: “os doze”. É a igreja de dois ou três, doze ou mais discípulos. São as células. É a igreja nas casas. É o modelo de igreja que Jesus deixou para nós seguirmos.

9) RESUMO DA ESTRATÉGIA DE JESUS - Podemos apontar os oito princípios da sua obra.

1) Seleção (Lucas 6.13). Selecionou doze discípulos para entrarem com ele.
2) Associação (Marcos 3.14; 6.7 ; Lucas 6.14,15). Associou os discípulos consigo pelo discipulado, e entre eles, pelo companheirismo.
3) Consagração (Mateus 11.29). Esperava que os homens que o acompanhavam lhe fossem obedientes em tudo.
4) Transmissão (João 17.8). Transmitiu-lhes tudo o que recebera do Pai.
5) Demonstração (João 13.15). Antes de mandar fazer qualquer coisa, dava-lhes demonstração de como fazer.
6) Delegação (Mateus 4.19). Deu do seu poder e autoridade para seus discípulos fazerem discípulos dentre o povo judeu, e, mais tarde, dentre todos os povos (Mateus 28.19).
7) Supervisão (Marcos 6.30). Quando os discípulos voltavam das caminhadas evangelísticas, davam relatório a Jesus de tudo quanto haviam feito e ensinado, assim Jesus podia ajudá-los, fortalecê-los, aperfeiçoá-los, e prepará-los para as novas tarefas.
8) Reprodução (João 15.16). Jesus tinha como meta que seus discípulos reproduzissem outros discípulos, e assim expandissem sua obra.


DISCIPULADO 12.

Nome: ______________________________________________

Data: ____/____/____ - Discipulador: _____________________

ATIVIDADES DE FIXAÇÃO (Responda em seu caderno).

1) Segundo o ensino de Jesus e no Novo Testamento existe diferença entre ser cristão e ser discípulo? Por que?


2) Qual a missão da Igreja?


3) Qual a maneira de fazer a Obra de Deus?


4) Qual deve ser a experiência de alguém para ser um líder e um discipulador?


5) Qual a primeira parte do plano de Jesus para fazer discípulos?


6) a Igreja e o Reino de Deus tem como base o Velho Testamento, ou o Novo Testamento? Edificamos uma nação terrena, ou uma nação celestial? Fundamente a sua resposta com textos bíblicos.


7) Resumindo este estudo. Qual a estratégia adotada por Jesus, que Ele nos ordenou e que devemos obedecer? Como você espera aplicar isso?



(Responda em seu caderno e faça o melhor que puder. Ministre aos seus discípulos).