UNIDOS COM CRISTO NA MORTE E NA VIDA.
“Fiel é está palavra: se já morremos com ele, também viveremos com ele” 2Timóteo 2.11.
Deus criou o homem, com a vida, para viver. O homem não tinha vida eterna, mas tinha a vida sem a contaminação do pecado e da morte. A vida de Adão, antes do pecado, era vida soprada por Deus, era uma vida criada sem a morte, mas não era a vida eterna. Adão tinha a opção pela vida eterna. No Jardim do Éden havia duas fontes de decisão. A liberdade pressupõe escolha, e esta requer opção. As duas árvores do Jardim de Deus apontavam para uma questão de preferência. A árvore da vida eterna e a árvore que causaria a morte estavam em jogo. A vida eterna e a morte ficaram como matéria de decisão do homem. O homem era uma alma vivente capaz de decidir entre a vida eterna e a morte. Resolve, e serás livre. Por livre vontade, ainda que tentado, o ser humano preferiu a árvore que originava a morte. A tentação podia ser da serpente, mas a decisão era do homem.
No momento do pecado, as algemas da morte aprisionaram o tronco da raça humana. Adão se tornou instantaneamente um morto, vivendo para morrer. Ele era um morto espiritual. Morte significa separação. A morte não é extinção em qualquer acepção dessa palavra. É sempre separação. O pecado separou o homem de Deus. Mas, o homem ainda tinha vida. A vida biológica poluída pela morte. A vida de Adão não era mais vida para viver, mas a vida contaminada pela morte que esperava o tempo para morrer. O homem no pecado é uma alma vivente que vive apenas para morrer. Assim, o gênero humano encontra-se dominado pelo princípio da morte, de modo que não nascemos para viver, mas nascemos com a vida que certamente vai morrer.
“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” Romanos 5.12.
Somos uma raça sentenciada. Nosso fim já foi decretado no dia em que fomos gerados. Se nascemos, com certeza haveremos de morrer. Todos os que estão vivos encontram-se na fila para morrer. A vida que rege a nossa existência tem um ultimato. Somos uma geração condenada, pois, de cada um que nasce, todos morrem. Correr da morte é tão impossível como correr de nós mesmos. O fim de nossa existência é demarcado pela morte. Vivo, mas vivo para morrer. Que tragédia é a história do pecado! Não há esperança sob o manto escuro da morte. A vida que termina numa sepultura acaba sem qualquer significado.
“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” 1Coríntios 15.19.
Se a morte é, de fato, o fim da vida, esta vida encontra-se destituída de qualquer valor. Mas, graças a Deus, que a Bíblia apresenta uma outra alternativa. Se a morte é o fim da vida, Jesus Cristo é o princípio de uma nova vida. O Senhor Jesus Cristo veio ao mundo, governado pelo pecado e pela morte, para introduzir uma nova realidade. Ele veio para estabelecer o reino da vida.
“Deus não é Deus de mortos e sim de vivos” Mateus 22.32b.
O Deus da vida não pode ficar prisioneiro da morte. A criação de Deus não pode ficar refém numa sepultura. No Reino de Deus, o poder da vida é infinitamente maior do que o poder da morte. Jesus veio inaugurar um novo começo. Ele foi categórico:
“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” João 10.10.
Esta é a vida que ultrapassa as dimensões da cova. “Temos mais certeza de que nos levantaremos de nosso túmulo do que de nosso leito” (Thomas Watson). O Evangelho tem uma mensagem vitoriosa da vida. A história da cruz não termina com um funeral, mas com uma celebração. Não há dia de finados no calendário da ressurreição. A proclamação do Novo Testamento é de um Cristo que esteve morto mas está vivo e não um Cristo que esteve vivo e está morto.
Jesus veio com o propósito de estabelecer o Reino da vida no império da morte. Por isso, antes de dar a vida, Ele precisava vencer a morte. O médico tem que derrotar a doença antes de promover a saúde. Só depois de debelar as causas da infecção é que se asseguram os meios da robustez. É matando o princípio da morte que se pode constituir o início da vida. Cristo assumiu o nosso pecado, porque este era a causa de nossa morte. Ele não tinha pecado. Ele não precisava morrer. Mas, Ele morreu. E morreu para nos dar vitória sobre a morte e acesso à verdadeira vida. Ele morreu porque tomou os nossos pecados. Tomando o lugar do pecador na cruz, Jesus tornou-se tão inteiramente responsável pelo pecado como se fosse totalmente culpado. A morte de Cristo foi o golpe certeiro desferido contra o senhor da morte.
“Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também Ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida” Hebreus 2.14-15.
“A morte feriu a si própria, causando sua própria morte, quando feriu a Cristo” (William Romaine).
Por outro lado, Jesus, como nosso Salvador, teve que morrer, porque nós é que deveríamos morrer. Ele morreu para nos levar a morrer com Ele. Só a sua morte vicária poderia englobar a nossa morte compartilhada. Ele deveria morrer, porque nós precisávamos morrer para o pecado. Sem a morte do pecador não pode haver justificação. A justiça de Deus exige a pena de morte para o culpado. A conseqüência do pecado é a morte, e só a morte do réu pode garantir a sua justificação.
“Porquanto quem morreu está justificado do pecado” Romanos 6.7.
Isto é: aqueles que morreram em Cristo. Não pode haver perdão sem o cumprimento da justiça. A lei requer que o culpado seja executado. Não é somente a morte do Salvador que satisfaz a justiça da lei, mas a morte do pecador juntamente com Cristo. Jesus só morreu por nós, porque nós tínhamos que morrer com Ele; caso contrário, ainda estaríamos sacrificando os cordeiros, como no Antigo Testamento, presos ainda em nossos pecados e na morte.
Todos nós nascemos neste mundo para morrer, mas precisamos morrer em Cristo, a fim de renascer para poder viver. Em Adão, nós nascemos para morrer, porém, em Cristo, nós morremos para viver. Quem nasce de Adão, nasce na carne: morto no espírito e mortal no corpo. Quem renasce em Cristo, nasce vivo no espírito mas ainda tem um corpo sujeito aos efeitos da morte física. É bem verdade que esta morte do corpo é provisória. É um sono, enquanto aguarda as providências da promessa divina. Deus regenera o nosso espírito aqui na terra, para possuir um corpo glorioso, depois da ressurreição, lá no seu Reino. A Bíblia mostra que todos os mortos fisicamente, que tenham morrido em Cristo para o pecado, ressuscitarão com corpos glorificados, para uma vida que não tem fim. Se a morte pudesse deter algum pedaço do homem, a salvação de Cristo não seria completa. Graças a Deus que a salvação é sem retoques. A causa de Deus nunca corre perigo; o que Ele começou na alma ou no mundo, levará até o fim. Nada pode impedir ou estorvar os decretos e determinações de Deus. Ora, se já morremos com Cristo, certamente viveremos por meio da vida de Cristo. Esta é a essência do Evangelho: estou morto para viver.
“Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” Gálatas 2.19b-20.
“Fiel é está palavra: se já morremos com ele, também viveremos com ele” 2Timóteo 2.11.
Deus criou o homem, com a vida, para viver. O homem não tinha vida eterna, mas tinha a vida sem a contaminação do pecado e da morte. A vida de Adão, antes do pecado, era vida soprada por Deus, era uma vida criada sem a morte, mas não era a vida eterna. Adão tinha a opção pela vida eterna. No Jardim do Éden havia duas fontes de decisão. A liberdade pressupõe escolha, e esta requer opção. As duas árvores do Jardim de Deus apontavam para uma questão de preferência. A árvore da vida eterna e a árvore que causaria a morte estavam em jogo. A vida eterna e a morte ficaram como matéria de decisão do homem. O homem era uma alma vivente capaz de decidir entre a vida eterna e a morte. Resolve, e serás livre. Por livre vontade, ainda que tentado, o ser humano preferiu a árvore que originava a morte. A tentação podia ser da serpente, mas a decisão era do homem.
No momento do pecado, as algemas da morte aprisionaram o tronco da raça humana. Adão se tornou instantaneamente um morto, vivendo para morrer. Ele era um morto espiritual. Morte significa separação. A morte não é extinção em qualquer acepção dessa palavra. É sempre separação. O pecado separou o homem de Deus. Mas, o homem ainda tinha vida. A vida biológica poluída pela morte. A vida de Adão não era mais vida para viver, mas a vida contaminada pela morte que esperava o tempo para morrer. O homem no pecado é uma alma vivente que vive apenas para morrer. Assim, o gênero humano encontra-se dominado pelo princípio da morte, de modo que não nascemos para viver, mas nascemos com a vida que certamente vai morrer.
“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” Romanos 5.12.
Somos uma raça sentenciada. Nosso fim já foi decretado no dia em que fomos gerados. Se nascemos, com certeza haveremos de morrer. Todos os que estão vivos encontram-se na fila para morrer. A vida que rege a nossa existência tem um ultimato. Somos uma geração condenada, pois, de cada um que nasce, todos morrem. Correr da morte é tão impossível como correr de nós mesmos. O fim de nossa existência é demarcado pela morte. Vivo, mas vivo para morrer. Que tragédia é a história do pecado! Não há esperança sob o manto escuro da morte. A vida que termina numa sepultura acaba sem qualquer significado.
“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” 1Coríntios 15.19.
Se a morte é, de fato, o fim da vida, esta vida encontra-se destituída de qualquer valor. Mas, graças a Deus, que a Bíblia apresenta uma outra alternativa. Se a morte é o fim da vida, Jesus Cristo é o princípio de uma nova vida. O Senhor Jesus Cristo veio ao mundo, governado pelo pecado e pela morte, para introduzir uma nova realidade. Ele veio para estabelecer o reino da vida.
“Deus não é Deus de mortos e sim de vivos” Mateus 22.32b.
O Deus da vida não pode ficar prisioneiro da morte. A criação de Deus não pode ficar refém numa sepultura. No Reino de Deus, o poder da vida é infinitamente maior do que o poder da morte. Jesus veio inaugurar um novo começo. Ele foi categórico:
“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” João 10.10.
Esta é a vida que ultrapassa as dimensões da cova. “Temos mais certeza de que nos levantaremos de nosso túmulo do que de nosso leito” (Thomas Watson). O Evangelho tem uma mensagem vitoriosa da vida. A história da cruz não termina com um funeral, mas com uma celebração. Não há dia de finados no calendário da ressurreição. A proclamação do Novo Testamento é de um Cristo que esteve morto mas está vivo e não um Cristo que esteve vivo e está morto.
Jesus veio com o propósito de estabelecer o Reino da vida no império da morte. Por isso, antes de dar a vida, Ele precisava vencer a morte. O médico tem que derrotar a doença antes de promover a saúde. Só depois de debelar as causas da infecção é que se asseguram os meios da robustez. É matando o princípio da morte que se pode constituir o início da vida. Cristo assumiu o nosso pecado, porque este era a causa de nossa morte. Ele não tinha pecado. Ele não precisava morrer. Mas, Ele morreu. E morreu para nos dar vitória sobre a morte e acesso à verdadeira vida. Ele morreu porque tomou os nossos pecados. Tomando o lugar do pecador na cruz, Jesus tornou-se tão inteiramente responsável pelo pecado como se fosse totalmente culpado. A morte de Cristo foi o golpe certeiro desferido contra o senhor da morte.
“Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também Ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida” Hebreus 2.14-15.
“A morte feriu a si própria, causando sua própria morte, quando feriu a Cristo” (William Romaine).
Por outro lado, Jesus, como nosso Salvador, teve que morrer, porque nós é que deveríamos morrer. Ele morreu para nos levar a morrer com Ele. Só a sua morte vicária poderia englobar a nossa morte compartilhada. Ele deveria morrer, porque nós precisávamos morrer para o pecado. Sem a morte do pecador não pode haver justificação. A justiça de Deus exige a pena de morte para o culpado. A conseqüência do pecado é a morte, e só a morte do réu pode garantir a sua justificação.
“Porquanto quem morreu está justificado do pecado” Romanos 6.7.
Isto é: aqueles que morreram em Cristo. Não pode haver perdão sem o cumprimento da justiça. A lei requer que o culpado seja executado. Não é somente a morte do Salvador que satisfaz a justiça da lei, mas a morte do pecador juntamente com Cristo. Jesus só morreu por nós, porque nós tínhamos que morrer com Ele; caso contrário, ainda estaríamos sacrificando os cordeiros, como no Antigo Testamento, presos ainda em nossos pecados e na morte.
Todos nós nascemos neste mundo para morrer, mas precisamos morrer em Cristo, a fim de renascer para poder viver. Em Adão, nós nascemos para morrer, porém, em Cristo, nós morremos para viver. Quem nasce de Adão, nasce na carne: morto no espírito e mortal no corpo. Quem renasce em Cristo, nasce vivo no espírito mas ainda tem um corpo sujeito aos efeitos da morte física. É bem verdade que esta morte do corpo é provisória. É um sono, enquanto aguarda as providências da promessa divina. Deus regenera o nosso espírito aqui na terra, para possuir um corpo glorioso, depois da ressurreição, lá no seu Reino. A Bíblia mostra que todos os mortos fisicamente, que tenham morrido em Cristo para o pecado, ressuscitarão com corpos glorificados, para uma vida que não tem fim. Se a morte pudesse deter algum pedaço do homem, a salvação de Cristo não seria completa. Graças a Deus que a salvação é sem retoques. A causa de Deus nunca corre perigo; o que Ele começou na alma ou no mundo, levará até o fim. Nada pode impedir ou estorvar os decretos e determinações de Deus. Ora, se já morremos com Cristo, certamente viveremos por meio da vida de Cristo. Esta é a essência do Evangelho: estou morto para viver.
“Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” Gálatas 2.19b-20.
Inspirado na mensagem no Pr. Glênio Fonseca Paranaguá.
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